segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Soares é fixe

Hoje, acompanhando as notícias televisivas quase a par e passo, relativamente à morte e despedida a Mário Soares, deparei-me com o politólogo Adelino Maltez.

Abordava vários aspectos da vida de Mário Soares com entusiasmo no linguarejar, expressos de uma forma prodigamente eloquente.

Original e simples, facilmente compreensível, fascinou-me o modo como conseguiu pôr-me a olhar para um Mário Soares de múltiplas facetas desconhecidas. Dizia:

" ... A tua alma, Mário, é a nossa alma, um desassossego ".
" ... Mário não nasceu para odiar, nasceu para conversar ".
" ... Homem imprevisto e sem ódios definitivos ".
" ... Um pouco de nós morre com ele, ele é a nossa
       circunstância ".

Agora olho para Mário Soares com olhos diferentes.
Figura brilhante do século XX.
Advogado, político, escritor, estadista, mas não só!!!
Um mito próximo de todos!

E na bruma dos mitos, fica o seu rosto encostado ao meu.
Despojado da matéria e perpetuando a longevidade de um sonho.
O seu!
O nosso!!!

1 comentário:

  1. O único Estadista Português que acrescentou valor ao nosso inconsciente colectivo.

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