Encostei-me à frontaria de uma loja encerrada.
Estranhamente pensei, porquê?
Não conseguia encontrar o motivo.
Nem a verdade, nem a mentira!
Mesmo que puxasse pelas minhas pequenas lembranças de Feng Shui!
Amparava com o corpo os silêncios escondidos por debaixo daquela grade blindada.
Fechada, tão sómente.
Sem ajuda, nem força para se erguer, como fazia habitualmente todos os dias.
Soluçava às pedras da calçada por auxílio.
O que mais queria era desmistificar a complexidade da evidência! Seria possível?
Nem eu sei!
Poderia, mentalmente, formular perguntas e inventar dúvidas que se traduziriam em nada.
Apenas que aquela grade fechada, valorizava o que, certamente, ainda se encontraria no seu interior.
A verdade é que, após algumas semanas, a loja, a grade, a ourivesaria, encontram-se definitivamente fechadas.
Sem que possamos descomplicar a situação que para mim é, de todo, um bicho-de-sete-cabeças!
Os empregados, a Carmo e o Jaime, eram nossos amigos há muitos anos. De repente, a proprietária, disse-lhes: Vou fechar. E agora, ao que consta, tem um restaurante muito badalado.
ResponderEliminarTemos que ir lá provar os pitéus!
EliminarSe forem tão bons como eram os artigos da loja, talvez valha a pena!👎👎👎👎👎
...e se ela de repente decidir fechar o restaurante enquanto estivermos a comer?
EliminarUPS!!!
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