Acordei às três da manhã, sobressaltada.
Estava a sonhar e a cama abanou-me o corpo frágil.
Pulei para o chão, cuidadosamente, e escrevi:
" Nas asas do sonho vai o pensamento,
volátil, diáfano, etéreo.
E eu,
fico na soleira da porta
à espera de encontrar
o que perdi. "
Voltei a deitar-me, sem sono e sem vontade.
Até ao momento em que o dia me interpelou.
.
A adrenalina da escrita tira o sono. Só que eu não me levanto. Fico na cama com o poeta a martelar a minha insónia.
ResponderEliminarOlha que bom.
EliminarVou tentar, também!💝
Muito belo!
ResponderEliminarQuando a insónia conspira, aliada da criatividade...