domingo, 26 de fevereiro de 2017

Insónia

Acordei às três da manhã, sobressaltada.
Estava a sonhar e a cama abanou-me o corpo frágil.
Pulei para o chão, cuidadosamente, e escrevi:

" Nas asas do sonho vai o pensamento,
   volátil, diáfano, etéreo.
   E eu,
   fico na soleira da porta
   à espera de encontrar
   o que perdi. "

Voltei a deitar-me, sem sono e sem vontade.
Até ao momento em que o dia me interpelou.
.

3 comentários:

  1. A adrenalina da escrita tira o sono. Só que eu não me levanto. Fico na cama com o poeta a martelar a minha insónia.

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  2. Muito belo!
    Quando a insónia conspira, aliada da criatividade...

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