quinta-feira, 25 de abril de 2019

Marina de Oeiras


No cais
Os arautos proclamam festa

Ouço o cantar das amarras
Dançam barcos no vento
Beijam-se os amantes
Na salsugem das marés

Meu olhar perde-se
Nostálgico
Miragem do que nunca serei

Hoje
Não há gaivotas


4 comentários:

  1. Enquanto os barcos se amam nas amarras, as gaivotas voam em direcção à miragem do peixe ainda vivo nos porões das traineiras.

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  2. Expressão de um infundado lamento esplendorosamente emoldurado!

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