Passei anos com uma bíblia de bácoras, com um pote onde se colocavam moedas, muitas, para viajar, e com um entendimento permanente de que a palavra escrita pode funcionar como uma faca de dois gumes contra nós. Para o bem ou para o mal.
Este entendimento teria, eventualmente, sido absorvido em aulas de direito, massivas, onde permanecia indelével o eco do professor. Sempre a bater na mesma tecla, parecendo fazer crer que o piano, por muito afinado, não conseguia acompanhar a letra do poeta que se queria ver cantada.
Um belo dia cruza-se no meu caminho, inesperadamente, alguém que me diz que aquele lugar comum não correspondia de todo à verdade. Até porque " tudo o que se escreve, ouve-se melhor "!
Então escrevi, escrevi, até que fiz um livro.
Mal alinhado, entrincheirado numa gaveta qualquer mas que um dia vos mostrarei.
Simples, de leitura fácil, verdadeiro. Meu.
Nada mais nada menos que o hemiciclo de uma vida, preenchida com eventos de dimensões extraordinárias, onde a girândola dos afectos é uma constante. Única!
Será que terei coragem para vos mostrar?
Vamos esperar para ver.
Todos!
Quando abrires a tua Caixa de Pandora vais ficar admirada com a profusão de afectos interessantes, ou interesseiros, ou inesquecíveis e montes de estilhaços de outros afectos indesejáveis, ou inesperados, todos a dançar em uníssono à tua volta e a cantar o "parabéns a você".
ResponderEliminarVamos esperar para ver.
Todos!
E que horas bem passadas vão ser essas!!
ResponderEliminarSerão cheias de emoções pelos ouvintes!
... ou pelos seus leitores!
ResponderEliminarMas até lá ainda há muito que esperar.
Antes ainda nos encontramos para conversar e trocar experiências.
Boa?