Saudades
Do teu ar bucólico e só
Da gente encontrada nas esquinas
Do cheiro a lareira mal apagada
Do carro parado com passageiros esquivos
Do cão que ladra à minha passagem
Do vento que sopra nos eucaliptos
Da coruja que pia perto da capela
Do gato à procura de carinho
Do jardim que amacia os meus passos
Da vida a correr lentamente
Sem dor
Nem chuva
Nem tormento
De facto o confinamento social em Lisboa é muito mais monótono e deprimente.
ResponderEliminarQue horror ... não há PALAVRAS!!!
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