Há festa na aldeia
De manhã ouvem-se os sinos
Foguetes e morteiros
Acordam os noctívagos
Há música na porta do meu jardim
O saco do peditório escancara-se
O porta-estandarte reclama a foto
O presidente esboça um sorrisinho
A bandinha toca
Agradecida
S. Roque despede-se religiosamente
Fustigado pelo vento regressa à capela
Para guardar o seu lugar
Na missa das quatro
Mais acutilante do que o poema do António Lopes Ribeiro, menos romântico, também cheira a rosmaninho no adro da igreja.
ResponderEliminar... e alecrim pelo chão
EliminarNa nossa aldeia, que Deus a proteja
Vai passando a procissão ..