O sol brilha por entre o telheiro
Os gatos agitam-se à procura de carinho
As alfaias
Inertes
Procuram o melhor ângulo para se aquecerem
As mantas
Aconchegam os cadeirões para os proteger do frio
Nós
Cansados do bulício da cidade
Fomos à procura de calma
Os ossos
No seu incessante movimento
Queixam -se da humidade
Regressámos
Contentes com a vida
A sentir
Que cada momento
É nosso
De vez em quando, no rigor do frio e da chuva diluviana, mesmo que os ossos se queixem, é preciso ir à aldeia ver como estão as coisas.
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