Ritmicamente apanham as peras
Na sesta desfazem os sonhos da noite
Há sol no caminho
As árvores pingam gotas de esperança
No ar
A fusão das cores e aromas assinalam a hora do dia
No serão
Digerem as palavras não ditas
Os olhares brejeiros da ceia
Adoçam a compota acabada de fazer
Bom apetite
É uma tarefa sazonal árdua e mal paga: boa para estudantes que precisam de ganhar uns cobres nas férias escolares, e para quem tem de vender a mão de obra esforçada para sobreviver.
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