Casa branca pardacenta
Quase sem telha
Porta aberta
Ostenta a ruína a que chegou
Misteriosamente
Convida-me a entrar
Lá dentro
Num escuro denso
Sujidade amontoada
Onde ratos fazem ninhos abençoados
Tenho medo
Daqueles fantasmas endiabrados
Mas a noite ainda não chegou
Vou entrar
Ao encontro do outro lado de mim
Vencer o medo
Bisbilhotar
Como se fosse o sótão da avó
O mistério das ruinas é que podemos tropeçar no nosso passado!
ResponderEliminarO passado, por muito mau que seja, deveria ser sempre encarado com frontalidade.
EliminarO que por vezes não é possivel!!!