Num Portugal profundo
Onde afinal
Tudo e nada tem nome
Ergue-se a minha voz
Entranha-se o meu suspiro
Ecoa o meu silêncio
Até que alguém me encontre
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
terça-feira, 29 de agosto de 2017
... de viagem
Para lá do Tejo
Fica um coração triste
Sombrio
À espera que a brancura da espuma
Lhe leve um pouco de ternura
Fica um coração triste
Sombrio
À espera que a brancura da espuma
Lhe leve um pouco de ternura
domingo, 20 de agosto de 2017
Amor
Beija-me amor
Todos os cantos do corpo
Brilhante de suor imenso
Antes que o vento me corte os ossos
Incessantemente
Até à dificil resistência
Que sozinha existe dentro de mim
Todos os cantos do corpo
Brilhante de suor imenso
Antes que o vento me corte os ossos
Incessantemente
Até à dificil resistência
Que sozinha existe dentro de mim
sábado, 19 de agosto de 2017
Ontem
No esplendor da madrugada, sinto uma mão que me acorda da quase hibernação.
Qual arauto a proclamar uma nova mensagem.
Na semi-obscuridade ergo-me solene e calmanente, ainda meia anestesiada.
Agarro, quase às cegas, uma manta.
Vou cobrir a criança que, diante de mim, sorrateiramente reclama calor.
Sinto, na verdade, que a noite está fria.
Que a terra solitária está, cada vez, mais árida.
Que o vento do Inverno, se embrulha assustadoramente no Verão.
Inclemente, sem dó nem piedade.
Enquanto a criança quer despontar mulher!
Qual arauto a proclamar uma nova mensagem.
Na semi-obscuridade ergo-me solene e calmanente, ainda meia anestesiada.
Agarro, quase às cegas, uma manta.
Vou cobrir a criança que, diante de mim, sorrateiramente reclama calor.
Sinto, na verdade, que a noite está fria.
Que a terra solitária está, cada vez, mais árida.
Que o vento do Inverno, se embrulha assustadoramente no Verão.
Inclemente, sem dó nem piedade.
Enquanto a criança quer despontar mulher!
sábado, 5 de agosto de 2017
Monotonia
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
Céu
Subo com dificuldade
Erecta
Até ao cume
Atinjo o céu
Tacteio as nuvens
Construo esperanças e valores
Penso que pouco me falta para fazer poesia
Olho p'ra baixo na busca das palavras
E apenas encontro o ar em que se perdem
Erecta
Até ao cume
Atinjo o céu
Tacteio as nuvens
Construo esperanças e valores
Penso que pouco me falta para fazer poesia
Olho p'ra baixo na busca das palavras
E apenas encontro o ar em que se perdem
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